terça-feira, 30 de abril de 2013

VISITA PASTORAL DO SENHOR BISPO À PARÒQUIA DE S. PEDRO DE TAROUCA

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Programa da Visita Pastoral
 
Em data a marcar pelo senhor Bispo:

15h – Visita aos grupos de catequese
16:15h – Eucaristia com as Crianças da Catequese

8 de Maio:
14:30h – Visita à Escola  Preparatória e Secundária
15:30h – Visita ao Centro Escolar
16:30h – Visita ao Lar e à Unidade de Saúde
18:30h – Eucaristia no Lar
19:30h – Jantar no Lar
21h – Encontro com todos os grupos paroquiais no Centro Paroquial

9 de Maio:
4:30h – Passagem pela Câmara Municipal, Centro de Saúde e Junta de Freguesia
16h – Celebração da Eucaristia com administração do sacramento da Santa Unção na Igreja Paroquial, para doentes e idosos
18h – Eucaristia em Cravaz
19:30h – Encontro e jantar nos Bombeiros

10 de Maio:
11h – Dia do Emigrante: Eucaristia na Igreja Paroquial                                             
7:30h – Encontro com os crismandos no Centro Paroquial                                               
19h – Eucaristia em Valverde                                                                                          
21h – Escola da Fé

12 de Maio:
9h – Eucaristia em Teixelo                                                                                                               
11h – Eucaristia e Confirmação na Igreja Paroquial                                                        
21h – Procissão de Nossa Senhora de Fátima. Eucaristia na Capela dos Esporões, seguindo a procissão até à Rotunda da Misericórdia e continuando para a Igreja Paroquial, onde terá lugar a bênção das criancinhas ( menos de 3 anos).

OS OUTROS POVOS
O senhor Bispo quer visitar os outros povos logo que lhe seja possível. A seu tempo, as pessoas serão avisadas do dia e hora da visita do senhor Bispo aos povos em falta.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Preparação próxima das festas da catequese nesta comunidade paroquial

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Domingo, 28 de Abril. Reunião geral de catequistas.
Entre outros assuntos, destaca-se a preparação próxima das festas da catequese:

 
·         Foi marcada a data para a realização de uma ficha de avaliação final que cada ano de catequese vai realizar. Entretanto, o 10º ano já realizou a sua.

·         A Festa do Pai Nosso terá lugar no dia 4 de Maio, pelas 16.15 horas.

·         Durante esta semana, 3ª, 5ª e 6ºa feira, às 21 horas, os crismandos têm reunião. A reunião de 3ªfeira é no Centro Paroquial. Entretanto estão a decorrer os ensaios dos crismandos com a drª Laida.

·         A preparação próxima diária para a Profissão de Fé vai começar em 20 de Maio, às 18.30h, no Centro Paroquial. A festa da Profissão de Fé será em 2 de Junho, às 11 horas.

·         A preparação próxima diária para a 1ª Comunhão vai começar em 3 de Junho, na Igreja Paroquial, às 18.30 horas. A festa da 1ª Comunhão será em 9 de Junho, às 11 horas.

·         A reunião com os pais dos catequizandos da 1ª Comunhão e da Profissão de Fé será em 26 de Maio, às 15 horas, na Igreja.
 
·         As confissões para os catequizandos da 1ª Comunhão, da Profissão de Fé e respectivos pais terão lugar no dia 1 de Junho, às 15 horas. Para os jovens crismandos, será em 11 de Maio, às 17 horas. Sempre na Igreja.

·         Peregrinação Nacional das Crianças a Fátima: o 6º ano partirá da Rotunda do Mártir, no dia 9 de Junho, às 17 horas, regressando ao mesmo lugar na noite do dia 10.

·          Na reunião a seguir a cada festa de catequese, os catequistas entregarão os diplomas e farão a avaliação  das atividades.

·         Na tarde de 23 de Junho, em Santa Helena, como tem sido hábito nos últimos anos, os catequistas reúnem para a avaliação final do ano catequético e para um momento de convívio e oração.

·         Foram ainda estudadas as prendinhas a entregar aos catequizandos da 1ª Comunhão e da Profissão de Fé. Procurou-se que fossem pedagógicas, do ponto de vista da formação cristã. Sublinhe-se que tanto os diplomas como as referidas prendinhas são uma oferta do Apostolado da Oração, como gesto de apreço e incentivo aos mais novos para a sua caminhada na fé.

Sublinhe-se, por fim e mais uma vez, o espírito que reinou neste encontro. Vontade de servir advinda da fé, alegria no serviço, disponibilidade para colaborar, amor aos catequizandos, espírito de amizade e de espontaneidade.

domingo, 28 de abril de 2013

TAROUCA NO FÁTIMA JOVEM

Em 2013, os jovens voltam a reunir-se a Maria, em mais uma peregrinação nacional dos jovens ao Santuário de Fátima, o Fátima Jovem. Consulte aqui o programa da edição deste ano que inclui muitas novidades.
 
SÁBADO:

  • 10h00 Acolhimento (Centro Pastoral Paulo VI)
  • Marypaper – a iniciar na Igreja de Fátima (facultativo)
  • Animação permanente até às 16h00
  • 14h00 Workshops pela cidade (Casas Congregações Religiosas)
  • 16h30 Grande Encontro (Praça Pe Luís Kondor)
  • 17h00 Saudação a Maria (Capelinha das Aparições)
  • 18h00 Concerto (presença especial do Pe Omar Raposo COL Rio 2013)
  • 19h30 Intervalo para descanso, oração individual e jantar
  • 21h30 Rosário e Procissão de Velas (Capelinha das Aparições)
  • 23h00 Aqui estou Senhor - Adoração na Igreja da Santíssima Trindade
  • 24h00 Espaço Jovem – musical "Alegria da Fé"... - Auditório Paulo VI
Espaço de oração e reconciliação nos claustros.

DOMINGO:
Oração da manhã
10h00 Rosário seguido de procissão (Capelinha das Aparições)
11h00 EUCARISTIA - recinto do Santuário e envio (flashmob)

Mais de duas dezenas de jovens da Paróquia de São Pedro de Tarouca marcarão presença no Fátima Jovem, acompanhados pelo Diác. Adriano e outros responsáveis.
Será para estes jovens da nossa comunidade uma experiência inesquecível. Saberão estar à altura da terra que orgulhosamente proclamam como a sua. Como sempre.
Encontro com Deus com a Mãe e pela Mãe, saudável espírito de grupo, alegria, participação e partilha, serenidade, convívio. Sentir-se jovem numa multidão de jovens.

sábado, 27 de abril de 2013

A Igreja “é esse navio que navega no coração deste mundo ao sopro do Espírito Santo, com as velas da Cruz do Senhor plenamente desfraldadas” (Santo Ambrósio, in Catecismo da Igreja Católica, 845).

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Vai “de vento em popa” a barca de Paulo e de Barnabé.
De Antioquia da Síria, zarparam rumo à ilha de chipre (At.13,4). Percorreram então toda a ilha (At.13,6), de Salamina a Pafos. Daí embarcaram, e dirigiram-se a Perga da Panfília (At.13,13) até chegar a Atalia. De lá, percorrem as terras de Listra, Icónio, Derbe e Listra, onde não faltaram perseguições e sofrimentos, entre expulsões (At 13,50), lapidações e uma fuga (At 14,19-20). Sem medo, regressam pelos lugares de combate e, do porto de Atalia, Paulo e Barnabé voltam, de barco, para Antioquia, de onde tinham partido. É assim a primeira viagem missionária de Paulo e Barnabé (45-49 dC), em que o evangelho é pregado aos pagãos, por todos os meios e em todos os lados. E, deste modo, e em definitivo, «Deus abre aos gentios a porta da fé» (At 14,27).
 Mas o que importa aqui, não é a geografia do terreno, nem a cartografia do mar. Importa, que tudo isto acontece, graças ao sopro do Espírito Santo. Todas as decisões, na Igreja de Antioquia, são tomadas em clima de oração, de celebração, de jejum, sem o ruído de qualquer influência mundana, sem qualquer lógica de marketing religioso a comandar o rumo da barca. O grande protagonista da missão, tão pessoal, que parece visível, é o Espírito Santo! É Ele que destaca Barnabé e Paulo, para a missão aos pagãos. É o Espírito Santo, que suscita ministérios, na comunidade. É o Espírito Santo, que estabelece presbíteros, em cada cidade. É o Espírito Santo, que fortalece os discípulos e esclarece a Igreja. É o Espírito Santo, que aponta rumos e abre aos gentios a porta da fé.
 
 
Há duas imagens da Igreja: a Igreja evangelizadora, que sai de si própria, escutando fervorosamente a Palavra de Deus e proclamando-a com confiança (DV); ou a Igreja mundana que vive em si própria, de si própria e para si própria” (Card. J. Bergoglio, Manuscrito).
 Neste Ano, em que nos propomos, abrir nos corações a porta da fé, invoquemos os dons do Espírito Santo, para que sacuda e mova a Igreja (a começar pela nossa comunidade), a sair de si própria, para as periferias existenciais, que a ajude a ser a mãe fecunda que vive “da doce e reconfortante alegria da evangelização” (Paulo VI)» (Card. J. Bergoglio, Manuscrito).

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Os nossos acólitos vão participar

1 de maio: Peregrinação Nacional de Acólitos
 
 
Os acólitos da Paróquia de S. Pedro de Tarouca, acompanhados pelo Diác. Adriano, vão marcar presença nesta peregrinação.
 

Creio na vida eterna

Todos os domingos o cristão que participa da missa é convidado a renovar a fé nas principais verdades da sua religião. E o "Credo" termina com uma afirmação solene, capaz de imprimir um sentido à existência terrena: "Creio na vida eterna". O "amém" que se segue é a conclusão natural de quem vive esta convicção.
A crença numa vida após a morte acompanha a caminhada da humanidade desde as suas origens. Praticamente todas as religiões a sustentam, pois lhes custa admitir que tudo termine no nada e no vazio. Mas há também quem não consegue aceitá-la e prefere, como escreve São Paulo, «comer e beber, pois amanhã morreremos» (1Cor 15,32).
Um pouco antes da sua morte, Jesus reuniu os apóstolos e os consolou dizendo: «Não fiquem tristes. Creiam em Deus e creiam em mim também. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Vou preparar-vos um lugar. Quando eu for e o tiver preparado, voltarei para vos levar comigo, para que estejam onde eu estou» (Jo 14,1-3). Para São Paulo, a "casa" preparada por Deus supera quaisquer expectativas humanas: «O que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração do homem não percebeu, isso Deus preparou para aqueles que o amam» (1Cor 2,9).
Mas não se pense que toda a gente acredita que há uma vida para além deste mundo. Segundo um inquérito de uma socióloga da Universidade do Porto, cerca de 25% dos portugueses não acreditam na vida para além da morte. E entre eles estarão cerca de 10% de católicos que vão à missa com regularidade.
Penso que todos corremos o risco de nos apegarmos a este mundo, sobretudo aqueles que vivem uma vida à procura da felicidade na terra, pois como diz o Evangelho, «onde está o teu tesouro, ali está o teu coração» (Mt 6,21). Para quem se deixa escravizar pelos bens deste mundo ou por seus instintos egoístas, o paraíso e a vida eterna nada significam.
É na ressurreição de Jesus que se afirma a nossa fé numa vida para além deste mundo. Como diz S. Paulo: "Se não há ressurreição dos mortos, nem Cristo ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a
nossa fé" (1Cor 15, 13 e 14).

Fonte: aqui

quinta-feira, 25 de abril de 2013

V DOMINGO DE PÁSCOA - Ano C

                                                                   Leituras: aqui

Ameaças à liberdade e aos valores democráticos

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Estamos diante de um tempo novo. Cada tempo é sempre novo. Se quisermos um «devir» constante segundo Heráclito, porque nada ainda não nos foi dado viver. Apesar de tudo cada tempo é aliciante e rico.

O nosso país celebra hoje o «seu»/«nosso» 25 de Abril, esta data crucial, que revelou a um povo um devir novo, um alvor de esperança e a liberdade de uma sociedade mais justa, mais humana e fraterna. Passados quase 40 anos foram vividos esses valores de alguma forma, mas a que chegamos senão a sérias ameaças sobre o que representou e representa esta data e a Revolução de Abril. Já foram várias as políticas e as várias formas de governação que às vezes foram/são interessantes, sonhadoras e empenhadas no bem para todos. Mas, outras vezes interesseiras, subjugadas aos grandes grupos económicos e financeiros, que vão conduzindo ao empobrecimento do povo, saneando os seus direitos e ameaçando os valores essenciais da democracia.
Tendo em conta o contexto que vivemos hoje e é isso mesmo que nos importa, reparamos que o Estado Social, está ameaçado, a liberdade cada vez mais condicionada e a expressão do pensamento vai sendo cada vez mais cerceada com mecanismos cada vez mais subreptícios e coisa pior sob o horrendo sentimento que é o medo da perda. A perda do emprego, o medo da fome, o medo da pobreza, o medo de ser mais um excluído socialmente falando, o medo de não ser gente, porque se perdeu o chão e o lugar na comunidade/sociedade.
Assim sendo, face aos acontecimentos de hoje mais do que estarmos preocupados com a falta de dinheiro ou com o facto de vermos a economia crescer pouco, coisa que não é de somenos, considero, mas seria importante concentramo-nos na luta pela liberdade e pelos princípios democráticos. É horrível ouvirmos o grito a tanta gente que vai pedido «precisamos de mais um Salazar» ou de uma «pide para endireitar isto»… Quem assim fala não sabe o que diz e ainda não se deu conta dos valores que temos entre mãos. É preciso pensar e acarinhar a liberdade, o direito de escolher quem nos governa, o direito à igualdade de oportunidades, a livre expressão do pensamento por mais estúpido que seja, o direito à propriedade e entre tantos outros direitos que fazem uma sociedade ser saudável e se quisermos mais humana, mais justa e assente na fraternidade.
Não podemos permitir que sejam violentados estes direitos, estes valores, criando mecanismos bem claros que combatam a irresponsabilidade na governação, que travem todas as formas de corrupção, que não permitam que os incompetentes, os lambe botas e todos os energúmenos que a sociedade democrática ainda vai produzindo que depois têm a possibilidade de se abeirarem do pote do bem comum, que o sugam até ao fundo sem olhar a meios para alcançar os seus intentos contra toda a justiça e contra a distribuição equilibrada dos bens que estão destinados a serem instrumentos para a felicidade de todos. Precisamos de uma nova revolução do pensamento e de nos concentrarmos naquilo que é importante mesmo nos tempos em que vivemos.
Muitas das diversões que se vão levando a cabo servem apenas para exorcizar a irresponsabilidade e a corrupção, serve para esconder o que faz falta (como canta a canção de Abril), serve para nos remeter a simples consumidores, serve para nos escravizar sob o medo, serve para nos atrofiar as ideias e o pensamento, serve para não vermos o que importa, serve para esconder as falcatruas e os joguetes que beneficiam os poderosos, servem para nos tirar da sociedade e fazer de nós meras figuras decorativas amorfas para que a verdade passe ao lado e o que se deseja levar adiante passe incólume sem reflexão e sem crítica... 
Livre-nos Deus desta sociedade e desta democracia ao gosto dos interesses de alguns.
Fonte: aqui

quarta-feira, 24 de abril de 2013

O que significa "Igreja"?

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O que significa "Igreja"?
Igreja, em grego, diz-se ekklesia e signfica "os convocados". Todos nós, que somos batizados e cremos em Deus, somos convocados pelo Senhor. Juntos somos a Igreja. Cristo é, no dizer de São Paulo, a "cabeça" da Igreja; nós somos o seu "corpo".


Quando celebramos os sacramentos e ouvimos a Palavra de Deus, Cristo está em nós e nós estamos n'Ele - isto é a Igreja. A Sagrada Escritura descreve a comunhão estreita, pessoal e vital de todos os batizados com Jesus através de metáforas sempre novas: ora fala do Povo de Deus, ora da Esposa de Cristo; ora é chamada de Mãe, ora é a família de Deus ou comparada a um banquete nupcial. A Igreja nunca é uma simples instituição ou uma "igreja administrativa" que podemos pôr de lado. Podem escandalizar-nos os erros e os defeitos da Igreja, mas não nos podemos distanciar dela, porque Deus a escolheu irrevogavelmente e, apesar de todos os pecados, não Se distancia dela. A Igreja é a presença de Deus na humanidade, pelo que a devemos amar.


Para que quer Deus a Igreja?
Deus quer a Igreja, porque nos quer salvar, não individualmente, mas em comunhão. Ele quer fazer de toda a humanidade o Seu Povo.

Ninguém vai para o Céu por uma porta insocial. Quem só pensa em si e na salvação da própria alma vive "in-socialmente". Isso é impossível tanto na Terra como no Céu. Nem Deus é insocial; não é um Ser solitário, auto-suficiente. O Deus trino é, em Si mesmo, "social", uma comunhão, um eterno intercâmbio de amor. Também o ser humano, segundo o modelo de Deus, visa relação, permuta, participação e amor. Somos responsáveis uns pelos outros.


Qual é a missão da Igreja?
A missão da Igreja é permitir que, em todos os povos, brote e cresça o Reino de Deus, que Jesus já inaugurou.

Aonde Jesus foi, o Céu tocou a Terra, despontou o Reino de Deus, um reino de paz e de justiça. A Igreja serve este Reino de Deus. Ela não é um fim em si mesma. Ela tem de continuar o que Jesus começou. Ela deve proceder como Jesus procederia. Ela transmite as Palavras de Jesus e prossegue a celebração dos sinais sagrados de Jesus (Sacramentos). Portanto, a Igreja, com toda sua fraqueza, é um pedaço do Céu sobre a Terra.


In Catecismo jovem da Igreja Católica - o YOUCAT

terça-feira, 23 de abril de 2013

Pedofilia: Porta-voz do episcopado saúda arquivamento de inquérito após denúncias públicas

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Padre Manuel Morujão reafirma empenho da Igreja Católica no combate a «grave chaga social»

O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) afirmou hoje que o arquivamento pelo Ministério Público de denúncias sobre alegados casos de pedofilia na Igreja Católica "liberta" os visados "de graves acusações" e pediu que se evite a “calúnia” neste campo.
“A Igreja agradece o alto nível de exigência que é habitual no confronto de padres ou leigos que a representam. Essa exigência manifesta o alto conceito que a opinião pública tem dos valores e práticas da Igreja, julgando intolerável que haja casos de contradição. É importante que tal exigência se mantenha, evitando evidentemente tudo o que possa ser especulação ou calúnia”, refere o padre Manuel Morujão, em comunicado.
O sacerdote jesuíta reagiu ao anúncio do Ministério Público sobre o arquivamento das acusações feitas pela ex-provedora da Casa Pia, Catalina Pestana, que envolviam sacerdotes da Diocese de Lisboa.
“Naturalmente que esta notícia me alegra, porque as pessoas e instituições da Igreja que foram visadas nesta inquirição se veem libertas de graves acusações e reabilitada a sua boa fama”, destaca o porta-voz da CEP, na nota enviada à Agência ECCLESIA.
O inquérito instaurado no DIAP de Lisboa, na sequência de declarações prestadas a alguns órgãos de comunicação social por Catalina Pestana, “foi encerrado por despacho de arquivamento proferido em 16 de abril”, revelou o Ministério Público.
Segundo o padre Manuel Morujão, a Igreja “agradece a todas as pessoas e instituições que ajudam a combater esta grave chaga social que é o abuso sexual de menores, na sociedade em geral e na Igreja em particular”.
“As diretivas dos últimos Papas são claríssimas, sem ambiguidade alguma, a fim de que sejam defendidas as crianças dos seus potenciais agressores”, sublinha,
O sacerdote lembra, neste contexto, que a CEP divulgou em abril de 2012 um conjunto de diretrizes “muito claras e exigentes” para o tratamento de eventuais casos de abusos sexuais de menores, “para que os clérigos ou pessoas que trabalham em instituições da Igreja tenham comportamentos adequados, sem qualquer condescendência”.
In agência ecclesia

Próxima sexta-feira: ESCOLA DA FÉ


No Centro Paroquial.
Sexta-feira, dia 26
Às 8.45 horas
 
Se é adulto
Se é jovem
Então participe!
Esperamos por si.
 
Vamos falar da Ressurreição:
- de Cristo
- na nossa
 
Mas o que é ressuscitar?
Tanto a aprender...
Tanto a partilhar...

domingo, 21 de abril de 2013

Dia do Bom Pastor

Elementos do Grupo "Arautos da Alegria"
 
Hoje é um dia especial, o dia do Bom Pastor. O Bom Pastor, que é Jesus, cuida das suas ovelhas, tem como tarefa não deixar que elas se percam, nem que nada de mal lhes aconteça.
Neste momento, damos graças ao Senhor, Bom Pastor que cuida de nós e não deixou o seu povo sem guias que o conduzam. Queremos agradecer a Jesus o pastor que nos enviou, o Sr. Padre Carlos, agradecemos o seu apoio desde o início. Quando surgiu a ideia de formar o novo grupo de jovens, sempre fez de tudo para que se tornasse possível. Agradecemos também por estar sempre disponível para nos ajudar em tudo o que precisamos. Tudo isto causa-nos um grande orgulho em tê-lo a si como Pastor. E para simbolizar este agradecimento sincero, queremos oferecer-lhe a nossa camisola como prova do carinho especial, orgulho e admiração que sentimos por si.
 Grupo de Jovens Arautos da Alegria
 
"O Bom Pastor cuida das suas ovelhas, e tem como tarefa não deixar que elas se percam nem que nada de mal lhes aconteça.
O Padre Carlos é o nosso Pastor, é quem nos guia, é quem luta e não desiste quando as dificuldades surgem.
Dividimos tristezas, dividimos alegrias, dividimos as nossas duvidas e para todas elas está lá presente sempre com uma palavra amiga.
É o Pastor que não fica satisfeito quando as suas ovelhas se acomodam; incentiva-as sempre a mais.
Hoje somos as suas ovelhas felizes e gratas por tudo o que é e por tudo o que tem feito por nós.
Neste dia agradecemos a Deus o Bom Pastor que nos enviou.
Bem Haja."
Catequistas, em nome da comunidade

Encontro vocacional na Paróquia

 
 
 
Na noite deste sábado, dia 20 de Abril. Centro Paroquial de Tarouca. Mais de três dezenas de jovens desta Paróquia realizaram um encontro vocacional, no encerramento da Semana de Oração pelas Vocações.
Partilhando com os jovens, estiveram religiosas, sacerdotes, o Diác. Adriano, seminaristas e um casal. Experiências que se partilham, caminhos que se apontam.
Os jovens estiveram atentos e colocaram aos testemunhantes muitas questões.
Foi um encontro humanamente rico, semeador de saudáveis inquietações.
Obrigado aos que vieram de fora para dar testemunho da sua vocação.
Parabéns aos jovens pela alegria serena e pelo interesse patenteado.

sábado, 20 de abril de 2013

Foto Oficial do Papa Francisco

Partilho com muita alegria a foto oficial do Santo Padre Francisco,
assinada por ele. Iremos vê-la nas paróquias, capelas e casas religiosas.
Seria bom que ela estivesse em todos os lares para fazer do papa
um membro mais da família, que se recorda e por quem se reza todos os dias.
Convido-te a partilhar esta mensagem o mais possível,
para que todos estejamos unidos na mesma oração.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

O (magnífico) CREDO DO PAPA FRANCISCO

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«Quero crer em Deus Pai, que me ama como filho, e em Jesus, o Senhor, que me infundiu o seu Espírito na minha vida, para me fazer sorrir e levar-me assim ao reino eterno da vida.
Creio na minha história que foi trespassada pelo olhar amoroso de Deus e, num dia de Primavera, saiu ao meu encontro para me convidar a segui-lo.
Creio na minha dor, infecunda pelo egoísmo, onde me refúgio.
Creio na mesquinhez da minha alma, que procura engolir sem dar… sem dar.
Creio em que os outros são bons, e que devo amá-los sem temor, e sem trai-los nunca à procura de segurança para mim.
Creio na vida religiosa.
Creio que quero amar muito.
Creio na morte quotidiana, ardente, de que fujo, mas que me sorri convidando-me a aceitá-la.
Creio na paciência de Deus, acolhedora, boa como uma noite de Verão.
Creio que o meu papá está no Céu junto do Senhor.
Creio em Maria, a minha mãe, que me ama e nunca me deixará só.
E espero a surpresa de cada dia na qual se manifestará o amor, a força, a traição e o pecado, que me acompanharão até ao encontro definitivo com esse rosto maravilhoso que não sei como é, de que me desvio continuamente, mas que quero conhecer e amar.
Ámen».

quinta-feira, 18 de abril de 2013

IV DOMINGO DE PÁSCOA - “Domingo do Bom Pastor”

Leituras: aqui

Parabéns, senhor Bispo!

O nosso Bispo, D. António José da Rocha Couto, nasceu a18-04-1952, em Vila Boa do Bispo, Marco de Canaveses.
Faz portanto hoje 61 anos.



A Paróquia de São Pedro de Tarouca saúda o senhor Bispo, reza por ele e manifesta o seu compromisso de caminhar na comunhão da Igreja.

Igreja não deve ser 'baby-sitter'

 
O papa Francisco rejeitou hoje uma Igreja feita de rotinas, em que os fiéis se contentam com o baptismo e que seria apenas uma simples "baby-sitter", cuja missão seria adormecer as crianças que lhe foram confiadas. "Por vezes, pensamos: fui baptizado, fiz a primeira comunhão, a confirmação, o meu bilhete de identidade está em ordem. Agora posso dormir tranquilo: sou cristão", observou, durante a missa diária na casa de Santa Marta, no seu estilo simples e cheio de imagens.
"Mas onde está a força do Espírito que te faz avançar?", disse, pedindo uma Igreja "mãe", cujas crianças se sentem levadas a transmitir a mensagem que receberam.
Quando isto não é feito, a Igreja não se transforma numa mãe, mas numa 'baby-sitter', cuja função é adormecer a criança, lamentou Francisco.
"A Igreja não pode ser uma 'baby-sitter' para os cristãos, deve ser uma mãe e é por esta razão que os laicos devem assumir as suas responsabilidades de baptizados", disse perante os funcionários do banco do Vaticano, o IOR, pedindo aos católicos que saiam de si mesmos, dos pensamentos habituais e dos caminhos já percorridos.
O novo papa argentino vive na casa de Santa Marta desde que foi eleito, a 13 de Março, e ainda não se mudou para o apartamento papal.
Francisco celebra todos os dias missa na capela desta casa, recebendo diferentes categorias de funcionários do Vaticano.
Fonte: aqui

quarta-feira, 17 de abril de 2013

D. António Couto reúne com novos membros do Conselho de Arciprestes

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Veja AQUI um resumo do que se passou na reunião.

Papa Francisco contra a teimosia de quem quer voltar atrás

Veja aqui

Alguns querem "voltar atrás" em relação ao Concílio Vaticano II





O Papa Francisco disse hoje que há “resistência” na Igreja à ação do Espírito Santo e que alguns querem “voltar atrás” em relação ao Concílio Vaticano II (1962-1965), última e maior reunião mundial de bispos católicos.
“Não queremos mudar: Mais: há vozes que querem voltar atrás”, declarou, na homilia da missa a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta, a sua residência no Vaticano.
Segundo o Papa argentino, o Concílio foi uma “bela obra do Espírito”, mas 50 anos depois é preciso que a Igreja se questione.
“Fizemos tudo o que nos disse o Espírito Santo no Concílio, naquela continuidade do crescimento da Igreja que ele foi? Não”, precisou.
Francisco sustentou que esse problema deriva do facto de haver pessoas “teimosas” que querem “domesticar” a ação do Espírito.
O Concílio Vaticano II, convocado por João XXIII em 1961 decorreu em quatro sessões nos outonos de 1962 a 1965, as três últimas presididas por Paulo VI.
O Papa declarou que o Espírito Santo “incomoda” e faz a Igreja “seguir em frente”.


terça-feira, 16 de abril de 2013

50ª Semana de Oração pela Vocações e os Arautos da Alegria

A 50ª Semana de Oração pela Vocações vai de domingo, 14 de abril, até ao dia 21 de abril, domingo do Bom Pastor.

O tema proposto pela Comissão Episcopal Vocações e Ministérios é: As vocações, sinal de esperança fundada na Fé.
 
A Igreja do mundo inteiro celebra durante esta semana, de 14 a 21 de Abril, a 50ª Semana de Oração pelas Vocações Consagradas, este ano subordinada ao tema “As vocações, sinal da esperança fundada na fé”, que, como referiu o Papa Emérito Bento XVI, na mensagem que antecipadamente escreveu para este dia, “bem se integra no contexto do Ano da Fé e no cinquentenário da abertura do Concílio Ecuménico Vaticano II”.
No mesmo texto, Bento XVI defende ainda que “as vocações sacerdotais e religiosas nascem da experiência do encontro pessoal com Cristo, do diálogo sincero e familiar com Ele, para entrar na Sua vontade. Por isso, é necessário crescer na experiência de fé, entendida como profunda relação com Jesus, como escuta interior da Sua voz que ressoa dentro de nós”.
 
De recordar que, para melhor ajudar os jovens desta comunidade a viver e a rezar esta semana, no próximo sábado, dia 20 de Abril, pelas 21 horas, no Centro Paroquial,  realiza-se um encontro, aberto a todos os jovens,  com a presença de um casal, uma religiosa, grupo de seminaristas e um sacerdote. Trata-se de uma iniciativa promovida pelos "Arautos da Alegria" tendo como objetivo despertar os jovens  da comunidade de S. Pedro de Tarouca para a descoberta do sentido vocacional da vida de todo o cristão, chamado a professar a Fé da Igreja com alegria e entusiasmo.
 
Que o Cristo Ressuscitado continue a ser a "razão da nossa esperança "ao assumirmos as Vocações como preocupação fundamental da nossa acção pastoral".

Fé – o que é isso?

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21 - Fé – o que é isso?

Fé é conhecimento e confiança. Tem sete características:
  • A fé é uma pura dádiva de Deus, que nós obtemos se intensamente a pedirmos.
  • A fé é a força sobrenatural de que necessariamente precisamos para alcançar a salvação.
  • A fé requer a vontade livre e a lucidez do ser humano quando ele se abandona ao convite divino.
  • A fé é absolutamente segura porque Jesus o garante.
  • A fé é incompleta enquanto não se tornar operante no amor.
  • A fé cresce na medida em que escutamos cada vez melhor a Palavra de Deus e permanecemos com Ele, na oração, em vivo intercâmbio.
  • A fé permite-nos já a experiência do alegre antegozo do Céu. [153-165, 179-180, 183-184]
Muitos afirmam que “crer” é demasiado pouco; eles querem é “saber”. A palavra “crer” tem, no entanto, dois sentidos completamente distintos. Se um pára-quedista, no aeroporto, pergunta ao empregado: «O pára-quedas está correctamente acondicionado?», e este casualmente responder: «Hum, creio que sim...», isso então não lhe bastará; ele quer mesmo saber. Se, todavia, ele tiver pedido a um amigo para acondicionar o pára-quedas, e este lhe responder à mesma pergunta: «Sim, eu pessoalmente encarreguei-me de o fazer. Podes confiar em mim!», o pára-quedista responder-lhe-á então: «Está bem, acredito em ti!» Esta fé é muito mais que “conhecimento”, ela significa “certeza”. E esta é a fé que fez Abraão mudar-se para a Terra Prometida, esta é a fé que fez os -> MÁRTIRES perseverarem até à morte, esta é a fé que ainda hoje mantém de pé os cristãos perseguidos. Uma fé que compreende todo o ser humano...
(Catecismo jovem da Igreja Católica - o YOUCAT)
 

domingo, 14 de abril de 2013

Pode alguém ser cristão sem crer na ressurreição?

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104 - Pode alguém ser cristão sem crer na ressurreição?
Não. "Se Cristo não ressuscitou, então a nossa pregação é inútil e também é inútil a vossa fé." (1Cor 15, 14) [631, 638, 651]


108 - O que mudou no mundo com a ressurreição?
Agora, que a morte já não é mais o fim de tudo, veio ao mundo a alegria e a esperança. Depois da morte deixar de ter poder sobre Jesus (Rm 6, 9), também já não tem mais poder sobre nós, que pertencemos a Jesus. [655, 658]


(Catecismo jovem da Igreja Católica - o YOUCAT)

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Jesus Cristo ressuscitou ao terceiro dia?

Todos os domingos, na Missa, os católicos professam o Credo. Nele afirmamos que Jesus Cristo «foi crucificado, morto e sepultado; desceu aos infernos»; e a seguir acrescentamos que «ao terceiro dia ressuscitou dos mortos». Mas, terá Jesus ressuscitado realmente ao terceiro dia?

O facto impercetível

A primeira coisa que chama a atenção é alguém poder saber o dia em que Jesus ressuscitou, quando ninguém presenciou esse acontecimento. Os Evangelhos só narram que, no domingo de Páscoa, umas mulheres foram ao sepulcro e descobriram que estava vazio. Em segundo lugar, e para complicar mais as coisas, os Evangelhos utilizam diferentes expressões para falar do dia da ressurreição. Às vezes dizem que sucedeu “ao terceiro dia” da sua morte. Por exemplo S. Lucas, ao narrar a aparição de Jesus aos seus discípulos reunidos no domingo de Páscoa, diz: “Assim está escrito que o Messias havia de morrer e ressuscitar dentre os mortos, ao terceiro dia” (Lc 24,46).
Se considerarmos que Jesus morreu numa sexta-feira às três da tarde, e contarmos esse dia como o primeiro, então o segundo seria o sábado e o terceiro, o domingo. Portanto, Jesus teria ressuscitado no domingo de Páscoa. Assim o costumam reconhecer historicamente, e o celebramos na liturgia.

Os dilemas do terceiro

Mas outras vezes os Evangelhos, em vez de dizerem que Jesus ressuscitou “ao terceiro dia”, dizem “em três dias”. Por exemplo,  quando depois de Ele purificar o Templo de Jerusalém, os judeus pedem uma explicação a Jesus, este responde-lhes: “Destruam este templo, e em três dias Eu o reedificarei” (Jo 2,19). O evangelista comenta que, com essas palavras, Jesus se referia à sua própria ressurreição dentre os mortos (Jo 2,21-22). Ou seja, de acordo com esta outra fórmula («em três dias»), trata-se de um período de 72 horas: se Jesus morreu na sexta-feira, a sua ressurreição teria ocorrido na segunda-feira.
Finalmente, alguns textos do Evangelho dão uma terceira versão e falam de que a ressurreição teve lugar “depois de três dias”. Por exemplo, quando Jesus anunciou aos seus discípulos a trágica morte que o aguardava em Jerusalém, «começou a ensinar-lhe que o Filho do homem tinha de sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos doutores da Lei, e ser morto e ressuscitar dentro de três dias» (Mc 8,31). Segundo esta versão, se Jesus ressuscitou “depois” de três dias, ou seja, ao quarto dia, o facto ter-se-ia verificado na terça-feira. Que dia, pois, é o que os Evangelhos indicam como o da ressurreição de Jesus: o domingo, a segunda ou a terça depois da sua morte?

De noite no cemitério

Mas, seja qual for a fórmula que adotarmos como a correta («ao terceiro dia», «em três dias», ou «depois de três dias», nenhuma coincide com os relatos dos Evangelhos.
De facto, Mateus narra que duas mulheres discípulas de Jesus, Maria Madalena e outra Maria, foram visitar o túmulo do Mestre «terminado o sábado, ao romper do primeiro dia da semana», isto é, ao começar o domingo (Mt 28,1). Ora bem, para os judeus, o domingo começava  com o pôr do sol de sábado, isto é, no sábado às 6 ou 7 da tarde. Portanto, foi ao anoitecer do sábado que aquelas mulheres se dirigiram ao cemitério, descobriram que o túmulo já estava vazio e se informaram de que havia ressuscitado.
Por sua vez, no Evangelho de Lucas lemos que Jesus crucificado diz ao ladrão arrependido: «Hoje estarás comigo no paraíso» (Lc 23,43). E «hoje» refere-se ao dia da sua morte, isto é, à sexta.

Deus atua com data fixa

Para responder a estas questões, temos que partir do facto de que ninguém soube exatamente quando nem a que hora Jesus ressuscitou porque, como dissemos, não houve testemunhas daquele acontecimento. Porém, os primeiros cristãos desde muito cedo começaram a dizer que ocorreu “ao terceiro dia” da sua morte. Já S. Paulo, na sua 1ª Carta aos Coríntios, fazendo um resumo dos ensinamentos que transmitiu aos seus ouvintes, comenta: «Lembro-vos, irmãos, o evangelho que vos preguei, que vós recebestes, no qual permaneceis firmes e pelo qual sereis salvos, se o guardardes tal como eu vo-lo anunciei; de outro modo teríeis acreditado em vão. Transmiti-vos, em primeiro lugar, o que eu próprio recebi: Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as Escrituras; foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras» (1 Cor 15,1-4).
Paulo, pois, na sua época (por volta do ano 50, muito antes de se escreverem os Evangelhos) já conhecia o dado que Jesus ressuscitara «ao terceiro dia». Ele, por seu lado, tinha-o recebido de outros pregadores anteriores, o qual demonstra quão arcaica era esta informação.
Mas, como tinha surgido, entre os cristãos, a tradição do “terceiro dia”, se ninguém tinha visto? A chave da solução do problema está nas palavras de Paulo, no fim do parágrafo, quando acrescenta que isso aconteceu «segundo as Escrituras». De facto, um conceito muito espalhado pelas Escrituras era que, quando Deus quer ajudar ou salvar alguém de algum perigo, fá-lo sempre «ao terceiro dia».

Um prazo para a dor

A ideia vem de uma famosa profecia pronunciada por Oseias, um dos mais antigos profetas de Israel.
No seu livro, referindo-se ao povo judeu, Oseias exortava-os:
«Vinde, voltemos para o Senhor
Ele feriu-nos, Ele nos curará;
Ele fez a ferida, Ele fará o penso.
Dar-nos-á de novo a vida em dois dias,
ao terceiro dia nos levantará,
e viveremos na sua presença
» (Os 6,1-2).
Esta profecia expressava a confiança que os israelitas tinham na bondade de Deus, o Qual às vezes parece castigar-nos um ou dois dias, mas «ao terceiro dia», isto é, pouco depois, passa-lhe o luto e auxilia-nos. A expressão “ao terceiro dia” só significava, pois, “dentro de pouco”, prazo que Deus se dá para ajudar os seus fiéis.
Os judeus, baseando-se nesta profecia, tiraram a conclusão de que Deus não permite que uma pessoa sofra mais de dois dias, porque ao terceiro sempre acode a livrá-la da sua aflição. Deste modo, o “terceiro dia” começou a ser interpretado como a data indicada para a intervenção divina na história, para ajudar os justos. Assim, os relatos do Antigo Testamento começaram a incorporar esse prazo nas suas histórias, para mostrar que Deus cumpria com as palavras de Oseias.

De vestes lavadas

Por exemplo, quando Abraão levou o seu filho Isaac ao monte Moirá para o matar e oferecer em sacrifício a Deus, Este apresentou-se ao terceiro dia e salvou a vida do rapaz (Gn 22,1-4).
Do mesmo modo, quando os dez filhos de Jacob viajaram para o Egito a comprar comida, o livro do Génesis diz que foram presos e acusados de ser espias, de modo que as suas vidas correram perigo. Mas ao terceiro dia, graças à intervenção de Deus, foram libertados, sendo-lhes permitido regressar ao seu país (Gn 42,18).
Igualmente quando os israelitas saíram do Egito e iniciaram a sua travessia pelo deserto, a marcha tornou-se-lhes penosa porque não encontravam água. E quando o povo já estava pronto de sucumbir pela sede, Deus interveio ao terceiro dia e fez aparecer água potável, livrando-o da morte (Ex 15,22-25).
Até o maior acontecimento de proteção divina, que foi a Aliança realizada entre Deus e o povo de Israel, teve lugar ao terceiro dia. O texto bíblico diz que, quando os hebreus chegaram ao monte Sinai, Deus falou a Moisés e disse-lhe: «Vai ter com o povo, e fá-lo santificar hoje e amanhã; que eles lavem as suas roupas. Que estejam prontos para o terceiro dia, porque no terceiro dia o Senhor descerá aos olhos de todo o povo sobre a montanha do Sinai» (Ex 19,10-11).

No ventre da terra

Temos outros casos nos quais Deus atua ao terceiro dia para preservar a vida do seu povo, como o dos espiões enviados pelo general Josué para explorar a Terra Prometida. Ao chegarem lá, o rei de Jericó soube e persegui-os para os matar, mas salvaram-se ao terceiro dia (Js 2,16).
Também David foi liberto por Deus ao terceiro dia, das mãos dos seus inimigos, que tinham invadido o acampamento dos hebreus e sequestrado as suas  mulheres e crianças (1 Sm 30,1-20).
Ezequias, um dos reis de Jerusalém, viveu uma experiência mais extraordinária ainda. Encontrando-se gravemente enfermo, e tendo organizado já os pormenores do seu próprio funeral, Deus falou-lhe por meio do Isaías. Anunciou-lhe que ao terceiro dia havia de levantar-se da cama, completamente curado (2 Rs 20,1-11).
O livro de Ester relata a história desta rainha, e como lhe tinha sido proibido apresentar-se, sem autorização, diante do rei; caso contrário, seria castigada com a morte. Ester, contudo, apresentou-se diante do monarca.
Mas fê-lo ao terceiro dia. E Deus salvou-a não só a ela, mas a todo o povo judeu que estava prestes a ser exterminado (Est 4,16;5,1).
O episódio mais significativo de uma salvação divina “ao terceiro dia”, talvez se encontre na vida do profetas Jonas. Segundo a Bíblia, este tinha recebido o mandato divino de pregar na cidade de Nínive. Mas desobedeceu à ordem, e fugiu num barco rumo a Espanha. Durante o trajeto, um peixe enorme devorou-o, «e jonas esteve no ventre do peixe durante três dias e três noites» (Jn 2,1). Ali, nas entranhas do cetáceo, Jonas arrependido orou pedindo perdão. Então, Deus fez com que o pez o vomitasse na margem e o devolvesse são e salvo.

Pieter Lastman (1583-1633), Jonas e a Baleia (1621).
Pieter Lastman (1583-1633), Jonas e a Baleia (1621).
Vemos, pois, como, no Antigo Testamento, Deus realiza as suas grandes façanhas “ao terceiro dia”. É um modo de ensinar que, embora às vezes o justo sofra, sempre se trata de um tempo limitado, porque no seu devido tempo Deus acudirá para salvá-lo.

O profeta atualizado

No séc. II a.C. entrou no povo de Israel uma ideia nova: a da ressurreição dos mortos. Até esse momento pensava-se que, quando alguém morria, nunca mais voltava à vida, porque a morte era o estado definitivo do ser humano. Mas, por volta do ano 200 a.C., apareceu na Palestina a crença de que Deus um dia is devolver a vida aos defuntos. Então, fez-se uma reinterpretação da profecia de Oseias.
Este profeta dissera que, se alguém tivesse um problema, Deus ia auxilia-lo ao terceiro dia. Ora, que problema podia ser maior, para um homem, que o da sua própria morte?
Por isso, pensou-se que a famosa promessa de Oseias devia referir-se à ressurreição dos mortos. Esta crença ficou refletida na tradução que posteriormente se fez do livro de Oseias para o aramaico, chamada Targum. Ali, em vez de escrever «depois de dois dias nos dará a vida, e ao terceiro dia nos levantará», como dizia o original hebraico, os tradutores judeus puseram: «no tempo da consolação futura dar-nos-á a vida, e na ressurreição dos mortos nos ressuscitará». Com o qual mostravam a sua certeza de que Oseias, ao anunciar que Deus «ao terceiro dia nos levantará e nos dará a vida», não se referia a levantar-nos da cama e devolver-nos a saúde, mas a levantar-nos do túmulo e devolver-nos a vida, no futuro Reino de Deus.

Um modo de falar

Ora bem, se Deus ressuscita os mortos «ao terceiro dia», cabia perguntar-se: ao terceiro dia de quê? A partir da morte? Isso era impossível, porque muitos personagens antigos como Abraão, Isaac, e Jacob, cuja ressurreição se aguardava no futuro Reino de Deus (Mt 8,11), tinham morrido há muito e ainda não tinham ressuscitado. Como calcular, então, esses dias?
Para sair do atoleiro, os rabinos disseram que os três dias se deviam entender de maneira simbólica, e explicaram que não se referiam a períodos de 24 horas, mas a etapas da história. Assim, o primeiro dia correspondia à era presente; o segundo, ao tempo da chegada do Messias; e o terceiro, ao mundo futuro em que ressuscitariam os mortos.
Esta explicação do «terceiro dia» como um modo de falar da época futura em que os mortos voltarão à vida, foi-se estendendo e popularizando pouco a pouco no pensamento judaico. De facto, aparece várias vezes nos escritos rabínicos, chamados midrashim.

Para que caia ao domingo

Voltando agora aos primeiros cristãos, quando estes se lançaram a anunciar a ressurreição de Jesus Cristo, ninguém sabia exatamente em que dia tinha ocorrido, nem a que hora. Só sabiam que «ressuscitou» como informou o anjo (Mc 16,6), nada mais. Contudo, para eles essa ressurreição inaugurava já a nova era da ressurreição dos mortos, o novo tempo do Reino de Deus, anunciado pelo profeta Oseias. Por isso, saíram a dizer que tinha sido «ao terceiro dia».
Esta expressão não pretendia aludir ao dia em que as mulheres descobriram o sepulcro vazio, nem ao das primeiras aparições de Jesus no domingo de Páscoa, mas a que pela primeira vez se dava o facto de que um morto (Jesus) tinha ressuscitado; portanto, a humanidade tinha entrado na nova era, na qual todos os mortos ressuscitarão. O tempo da salvação, tão ansiado pelos judeus, tinha finalmente começado.
Por isso, a tradição cristã refletida nos Evangelhos é imprecisa quanto ao momento exato da ressurreição de Jesus. O que importava era mencionar o número «três», embora a fórmula variasse («em três dias», «depois de três dias», “ao terceiro dia”).
Mais tarde, quando se sentiu a necessidade de estabelecer a ressurreição como um facto comprovado no tempo e na história, e se fixou o domingo para celebrá-lo, os evangelistas tentaram que a expressão coincidisse mais ou menos com os dados que tinham. Assim, MARCOS diz que Jesus anunciou a sua ressurreição para «depôs de três dias» (Mc 8,31;9,31;10,34). Por sua vez, MATEUS e LUCAS, vendo que, se Jesus tinha morrido numa sexta-feira, havia menos de três dias até ao domingo, mudaram a fórmula e escreveram «ao terceiro dia».

Um programa sem cadáver

É bem sabido que Homero, na Ilíada, nunca descreve a beleza de Helena, por cujo rosto saíram 1.000 barcos e se iniciou a guerra de Troia. Em vez disso, utiliza uma dramatização: dois anciãos veem-na passar um dia, do alto das muralhas, e um deles exclama: «Na verdade, por esta mulher valia a pena fazer uma guerra». É um recurso genial, pois, sem descrevê-la, o leitor fica a pensar quão formosa ela não terá sido!
Assim fazem os Evangelhos: nunca descrevem a ressurreição de Jesus. Apenas falam das suas aparições, do túmulo vazio, ou da mensagem do anjo.
É que há coisas que não podem ser descritas, porque ultrapassam as nossas categorias mentais. Como dia Joseph Ratzinger no seu livro Introdução ao Cristianismo: «Cristo, pela sua ressurreição, não voltou outra vez à sua vida terrena anterior, como por exemplo o filho da viúva de Naím, ou Lázaro; Cristo ressuscitou para a vida definitiva, a vida que não cai dentro das leis químicas e biológicas». Por isso, a sua ressurreição não pode datar-se num dia determinado.
Mas, embora o historiador não possa data-la diretamente, podemos fazê-lo a partir da mudança que se verificou nos discípulos. Eles, que eram homens medrosos, intolerantes, ambiciosos, com dúvidas – a partir desse momento transformaram-se completamente e foram capazes de enfrentar perigos e resistir às dificuldades, até ao ponto de dar a sua vida pela nova fé que tinham adquirido. Os tempos tinham mudado; e eles compreenderam que também deviam fazê-lo.
Porque, a única forma de demonstrar que Jesus está vivo, é mostrar que os seus seguidores também estão.
Confessar como os apóstolos, no CREDO, que Jesus ressuscitou ao terceiro dia, não significa saber uma data, mas conhecer um novo estilo de vida. Um estilo no qual já deixamos de viver como cadáveres.
No qual não permitimos que nenhum processo de corrupção nos degrade.
No qual assumimos um compromisso sério com as pessoas.
No qual, independentemente das adversidades, da perseguição ou da incerteza do futuro, continuamos a levantar-nos do túmulo cada dia.
Escrito por Ariel Álvarez Valdés. Publicado em Catequese