sexta-feira, 26 de junho de 2015

28 Julho 2015 - XIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - Abo B

Não foi Deus quem fez a morte,
nem Ele Se alegra com a perdição dos vivos
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Leitura do Livro da Sabedoria Sab 1, 13-15; 2, 23-24Não foi Deus quem fez a morte, nem Ele Se alegra com a perdição dos vivos. Pela criação deu o ser a todas as coisas, e o que nasce no mundo destina-se ao bem. Em nada existe o veneno que mata, nem o poder da morte reina sobre a terra, porque a justiça é imortal. Deus criou o homem para ser incorruptível e fê-lo à imagem da sua própria natureza. Foi pela inveja do Diabo que a morte entrou no mundo, e experimentam-na aqueles que lhe pertencem.
Palavra do Senhor.


 Leitura da II Epístola de S. Paulo aos Coríntios 2 Cor 8, 7.9.13-15
 Irmãos: Já que sobressaís em tudo – na fé, na eloquência, na ciência, em toda a espécie de atenções e na caridade que vos ensinámos – deveis também sobressair nesta obra de generosidade. Conheceis a generosidade de Nosso Senhor Jesus Cristo: Ele, que era rico, fez-Se pobre por vossa causa, para vos enriquecer pela sua pobreza. Não se trata de vos sobrecarregar para aliviar os outros, mas sim de procurar a igualdade. Nas circunstâncias presentes, aliviai com a vossa abundância a sua indigência para que um dia eles aliviem a vossa indigência com a sua abundância. E assim haverá igualdade, como está escrito: «A quem tinha colhido muito não sobrou e a quem tinha colhido pouco não faltou».
Palavra do Senhor.

Evangelho segundo São Marcos Mc 5, 21-43
Naquele tempo,
depois de Jesus ter atravessado de barco
para a outra margem do lago,
reuniu-se grande multidão à sua volta,
e Ele deteve-Se à beira-mar.
Chegou então um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo.
Ao ver Jesus, caiu a seus pés
e suplicou-Lhe com insistência:
«A minha filha está a morrer.
Vem impor-lhe as mãos,
para que se salve e viva».
Jesus foi com ele,
seguido por grande multidão,
que O apertava de todos os lados.
Ora, certa mulher
que tinha um fluxo de sangue havia doze anos,
que sofrera muito nas mãos de vários médicos
e gastara todos os seus bens,
sem ter obtido qualquer resultado,
antes piorava cada vez mais,
tendo ouvido falar de Jesus,
veio por entre a multidão
e tocou-Lhe por detrás no manto,
dizendo consigo:
«Se eu, ao menos, tocar nas suas vestes, ficarei curada».
No mesmo instante estancou o fluxo de sangue
e sentiu no seu corpo que estava curada da doença.
Jesus notou logo que saíra uma força de Si mesmo.
Voltou-Se para a multidão e perguntou:
«Quem tocou nas minhas vestes?»
Os discípulos responderam-Lhe:
«Vês a multidão que Te aperta
e perguntas: ‘Quem Me tocou?’»
Mas Jesus olhou em volta,
para ver quem O tinha tocado.
A mulher, assustada e a tremer,
por saber o que lhe tinha acontecido,
veio prostrar-se diante de Jesus e disse-Lhe a verdade.
Jesus respondeu-lhe:
«Minha filha, a tua fé te salvou».
Ainda Ele falava,
quando vieram dizer da casa do chefe da sinagoga:
«A tua filha morreu.
Porque estás ainda a importunar o Mestre?»
Mas Jesus, ouvindo estas palavras,
disse ao chefe da sinagoga:
«Não temas; basta que tenhas fé».
E não deixou que ninguém O acompanhasse,
a não ser Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago.
Quando chegaram a casa do chefe da sinagoga,
Jesus encontrou grande alvoroço,
com gente que chorava e gritava.
Ao entrar, perguntou-lhes:
«Porquê todo este alarido e tantas lamentações?
A menina não morreu; está a dormir».
Riram-se d’Ele.
Jesus, depois de os ter mandado sair a todos,
levando consigo apenas o pai da menina
e os que vinham com Ele,
entrou no local onde jazia a menina,
pegou-lhe na mão e disse:
«Talitha Kum»,
que significa: «Menina, Eu te ordeno: levanta-te».
Ela ergueu-se imediatamente e começou a andar,
pois já tinha doze anos.
Ficaram todos muito maravilhados.
Jesus recomendou-lhes insistentemente
que ninguém soubesse do caso
e mandou dar de comer à menina.


Jesus, Fonte de Vida

Jesus passou à outra margem,
uma grande multidão reuniu-se à sua volta.
Chega um chefe de sinagoga…
Para Ti, Senhor, a multidão não é uma massa anónima
a quem se dirige uma mensagem impessoal…
Para Ti, Senhor, trata-se de pessoas concretas, com rostos particulares.
Chamas cada um pelo seu nome.
Tu sabes escutar, estar atento, permanecer disponível.
Vens dizer a todos e a cada um:
Eu vim para que todos os homens tenham vida… em abundância.
As multidões reúnem-se à tua volta porque,
talvez inconscientemente,
encontraram em Ti a verdadeira fonte de vida.
É o caso de Jairo: Vem impor-lhe as mãos para que ela viva!
É o caso da mulher: Se chegar a tocar-Lhe, serei salva!
Tu vais ajudá-los a crescer na fé…
A mulher, humanamente incurável:
ousou violar a lei que a proibia de tocar alguém.
Ela quer ser curada a todo o custo.
Ao tocar as tuas vestes, é a fonte da vida que ela atinge.
Desde então, está curada.
Mas Tu não és um mágico que faz prodígios sem o saber.
Viras-Te para ela: queres fazê-la progredir na sua fé.
Ela, que esperava uma cura corporal,
encontra em Ti a Salvação, a Vida em plenitude.
Jairo acaba de saber da morte da sua filha.
Tu apoia-lo na sua caminhada: Não temas, crê somente!
Segue-lo até à sua casa…
Aproximas-Te do seu filho inerte, toma-la pela mão:
Levanta-te!
É a palavra da ressurreição… e a fonte de vida corre de novo nela:
a jovem começou a andar.
Ele disse-lhes para lhe darem de comer.
Manténs os pés bem assentes na terra, Senhor!
Os pais, abalados, não pensavam que a sua filha tinha fome!
É a nós que Tu Te diriges também
convidando-nos para a tua Eucaristia:
Tomai, todos, e comei: isto é o meu corpo entregue por vós!
Quem me come viverá!

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