sábado, 20 de junho de 2015

A religião dos portugueses

 
 Um Estudo do Instituto Português de Administração e Marketing revela que mais de 80% da população religiosa realiza orações ao menos uma vez por semana. Cerca de 55 por cento dos portugueses que dizem ter uma religião vão à igreja ou a outros locais de culto pelo menos uma vez por semana. Esta é uma das conclusões do estudo sobre hábitos religiosos realizado pelo Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM), segundo o qual quase 90% da população nacional é crente. A grande preferência é pela religião católica, como era de esperar.
"Podíamos pensar que as pessoas já não têm grande ligação à igreja, mas o facto de 55% ir a locais de culto e oração pelo menos uma vez por semana significa que isso não corresponde à verdade. Como previsto, os que mais frequentam a igreja são os que têm mais de 50 anos.
Como previsto, os que mais frequentam a igreja são os que têm mais de 50 anos. Por outro lado, 31% dos inquiridos – quase todos com menos de 40 anos – "não têm grande actividade religiosa", isto é, vão uma vez por mês ou menos a locais de culto.
No que se refere aos hábitos de oração, 84,2% dos que têm uma religião fazem orações ou acções de mediação religiosa pelo menos uma vez por semana e 66,3% diariamente.
Para o coordenador do estudo, outra conclusão interessante tem que ver com a fidelização e troca de religião. "Há muitos anos dizia-se que as pessoas podiam mudar de muita coisa ao longo da vida, mas não de clube de futebol nem de religião". Contudo, se por um lado 96% dos inquiridos se mantêm fiéis à sua igreja, um em cada quatro já mudou. E a religião católica é a que tem perdido mais membros para outras religiões, mas também a que recebe mais pessoas insatisfeitas com as outras denominações religiosas. Quanto às religiões, dos 87% que afirmaram ter uma preferência, 97,1 são católicos, 1 % evangélicos e 0,6 testemunhas de Jeová, entre outras menos significativas. Dos 12,3% que disseram não ter religião, cerca de metade afirmou ser ateu. Para a realização do estudo, o IPAM efectuou 1200 inquéritos telefónicos no continente e nas ilhas, uma amostra que considera claramente "diferenciadora e sustentada".
Fonte: aqui

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