sábado, 12 de setembro de 2015

«Ad Limina»: pinceladas...

Os bispos de Portugal estão a realizar a visita ‘ad Limina’ ao Vaticano desde segunda-feira até hoje, com um programa que inclui encontros com os diferentes organismos da Santa Sé.
Agência Ecclesia/PR, D. António Francisco
«Há uma nova forma de liderar» na Igreja
“Há uma nova forma de liderar, que tem de ser na perspetiva da sinodalidade, que inclui o ouvir os meios de corresponsabilidade e participação que a Igreja nos propõe e incentiva a ter em conta”, disse D. Virgílio Antunes após o encontro com a Congregação para o Clero, que a Conferência Episcopal Portuguesa realizou no âmbito da visita “ad Limina”.
“Tanto nós os bispos, como os sacerdotes e todos os membros da Igreja, também os leigos, temos de ter esta perspetiva de que somos povo de Deus e que cada um tem a sua parte, a sua missão, a sua vocação, mas sem nenhum de nós se fazer o centro seja do que for”, sublinhou.


Igreja Católica em Portugal desafiada a uma intervenção social «muito mais evidente e clara»
 D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga e presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, abordou o encontro que teve esta sexta-feira no Conselho Pontifício «Cor Unum», instituição da Santa Sé responsável pela promoção das actividades caritativas da Igreja.
Segundo o prelado, a reunião foi marcada por um desafio aos responsáveis católicos portugueses, para que zelem no sentido de uma intervenção social “muito mais evidente e clara”, junto daqueles que mais precisam.
Para que as instituições sociais da Igreja, mais do que associações prestadoras de serviços ou cumpridoras de “exigências profissionais”, possam ser sinais “do amor de Deus”.
“Com certeza teremos de fazer muitíssimo mais”, admitiu D. Jorge Ortiga, mostrando-se também desperto para a necessidade de apostar mais na “formação cristã” dos recursos humanos que trabalham nas instituições sociais.
Isto para que o trabalho que estas pessoas fazem esteja sempre envolto num “conteúdo evangélico”, pois toda a missão da Igreja, seja em que área for, tem como base os valores cristãos, aos quais "ninguém pode renunciar”, concluiu.


«Não é possível ser de Cristo e pretendermos viver fora da Igreja»
O bispo do Porto afirmou hoje na homilia da Missa que presidiu na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, que o segredo “mais difícil” dos cristãos é “ser de Cristo” e “ser da Igreja”.
“Não é possível amar a Cristo sem amar a Igreja, não é possível ouvir Cristo sem ouvir a Igreja, não é possível ser de Cristo e pretendermos viver fora da Igreja”, afirmou D. António Francisco na Missa celebrada numa das quatro Basílicas Papais, no âmbito da visita “ad Limina”.
“É a Igreja que nos traz Cristo e é esse o segredo da nossa missão e porventura o mais difícil”, sublinhou.
In agência ecclesia

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